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domingo, 31 de outubro de 2010

O primeiro EU TE AMO a gente nunca esquece.

Estavamos namorando tinha um pouco menos de um mês, começamos a namorar como já havia dito em 08 de junho, meu aniversário é dia 29 do mesmo mês.
Sei que as coisas podem parecer um pouco precipitadas, mas nesta data já tinha se formado em mim um sentimento forte que nem eu mesma sabia definir...
André me preparou um presente lindo de aniversário, com um cartão muito amável, uma caixa em formato de coração com muitas pétalas de rosas e fitinhas penduradas, dentro dela alguns presentes: duas máscaras decorativas de parede estilo veneziana e um conjunto de colar e brincos em uma caixinha que na tampa pela parte interna vinha colado um pedaço de papel com o seguinte poema:
"Fica aqui o meu último presente
só para ver um sorriso contente.
Queria poder escrever com mais eloquência
e para entender isso é necessário paciência.
Se por este poema passar direto
talvez não enxergue palavras de afeto.
E quando a luz de tudo você conseguir achar
não haverá caminhos onde não possamos andar."
(André Bueno)
Foi uma noite linda, o aniversário em que me senti mais feliz.
No dia seguinte ele me perguntou o que eu tinha achado do meu aniversário e falei que tinha sido maravilhoso, mas tinha faltado algo... 
Imagine qual foi o meu espanto quando ele respondeu que talvez o que eu achava que tinha faltado podia não ter enxergado e que era para eu examinar os presentes novamente porque tinha algo que não percebi, curiosa como só eu posso ser revirei a caixa várias vezes e nada...
Ele me mandava pistas por e-mail, cada uma mais sem sentido que a outra e nada de eu desvendar o mistério!!! Passaram dois meses e nada! Estava muito brava e anunciei que não queria mais saber o que era.
Primeiro ele ficou muito desapontado de eu simplesmente desistir, então decidiu me mostrar, me pediu uma vela e arrancou o poema da tampa da caixinha do conjuntinho que tinha me dado, passou levemente na chama e como  mágica apareceu as palavras: TE AMO!
Fiquei pasma e só consegui retribuir dizendo que também o amava e ganhei o beijo mais doce de todos, que nunca vou esquecer e até mesmo hoje mais de três anos depois, fecho os olhos e consigo reviver aquele momento.
As palavras tinham sido escritas com o sumo do limão e um cotonete, que com a chama (a ação do calor) produziu uma reação química que o tornou visível.
Não é a maneira mais original e romântica de se dizer eu te amo pela primeira vez à alguém?   

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